Terrier brasileiro
Terrier brasileiro, também conhecida como Fox paulistinha é uma raça canina oriunda do Brasil, do tipo terrier de porte médio para pequeno.1 . De acordo com algumas teorias, estes caninos seriam descendentes dos jack russells, levados ao país sul-americano no século XIX, para viverem junto às famílias em fazendas; segundo outras, eles teriam como ancestrais os fox terriers, levados à nação brasileira pelos holandeses e pelos portugueses no início da colonização2 ; segundo Marina Vicari, grande criadora da raça, ela é "apologista de que devemos isto [o desenvolvimento da raça] em especial à Família Junqueira, que também é conhecida como "formadora" do cavalo da raça Mangalarga Marchador. Fisicamente, é um canino que pode chegar a pesar um máximo de 10 kg e medir 40 cm na altura da cernelha.Médio porte, esbelto, bem equilibrado com estrutura firme mas não muito pesada, corpo de aparência quadrada com nítidas linhas curvas que o diferencia do retilíneo Fox Terrier de pelo liso. Seu focinho visto de cima forma um triângulo isósceles dos cantos externos dos olhos à ponta da trufa; forte e bem cinzelado abaixo dos olhos com declive na base do focinho, acentuando o stop. Possui 42 dentes, regularmente implantados e bem desenvolvidos com mordedura em tesoura. As orelhas são inseridas lateralmente, na linha dos olhos, bem separadas uma da outra deixando bom espaço para o crânio. De formato triangular com terminação em ponta; portadas semirretas, com a ponta dobrada voltada para o canto externo do olho. As orelhas não são operadas. Possui pêlo curto, liso, fino sem ser macio, bem assentado à pele, tipo pelo de rato. Não se pode ver a pele através do pelo. Mais fino na cabeça, orelhas, na parte inferior do pescoço, nas partes internas e inferiores dos membros e face posterior das coxas. Geralmente com a do fundo predominantemente branca com marcações pretas, azuis ou marrons; as seguintes marcações típicas e características devem estar sempre presentes: castanho acima dos olhos, em ambos os lados do focinho e na face interna e nas bordas das orelhas. Essas marcações podem se estender por outras regiões do corpo como transição entre o branco e o preto. A cabeça deve sempre apresentar marcações em preto, azul ou marrom na região frontal e orelhas; são admitidas faixas ou marcas brancas preferivelmente no sulco frontal e nas laterais do focinho, distribuídas o mais harmoniosamente possível.
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